PEREGRINAÇÃO
A visão do Instituto Tathagata é enriquecer o mundo através do ensinamento de um Buddha, fornecendo condições para a viagem daquele que busca, e iluminando o caminho do praticante. À medida que crescemos, vamos explorando diversas formas de servir os que vivem a prática do Dhamma, os que estudam e buscam compreensão. Uma forma valiosa para enriquecer o mundo e aprofundar a consciência nos ensinamentos de um Buddha é facilitar o acesso aos lugares relacionados com seu ensinamento, sua vida e a Sangha. |
1ª PEREGRINAÇÃO OFICIAL do Instituto Tathagata
2014-2015 DIÁRIO de Um Servidor do Dhamma - Global Pagoda - Dhammagiri - Sanchi Olá amigos,
Hoje venho com a parte muito interessante e memorável da minha viagem e da minha vida. É a peregrinação budista com um grupo de brasileiros; Nós a chamamos de “DHAMMAYATRA 2014-2015”. O planejamento desta turnê foi iniciado há mais de um ano. Robson, um amigo do Brasil, me perguntou de algum meditador Vipassana interessado em fazer peregrinação budista na Índia, daí então procurei e encontrei um agente de viagens em conta. Encontrei o agente, mas depois acabamos fazendo isso nós mesmos. Como havia menos gente e nenhum agente de viagens pronto para fazê-lo com tarifas mais em conta a pequenos grupos. Robson incluiu mais uma pessoa chamada Tatya que eu não conhecia antes. Ele ia ajudar na nossa peregrinação, tipo ir um dia antes em cada local para verificar se está tudo bem (quartos / comida etc.). |
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No começo foi muito difícil arranjar coisas como conseguir contatos de mosteiros / hotéis também veículos bons a preços acessíveis, muitas agências cobram mais e têm mais condições isso e aquilo; também os peregrinos que vieram de último hora torna difícil arranjar bilhetes de trens adequados de acordo com as necessidades dos peregrinos, datas e rota; várias vezes tivemos de reprogramar. Devido à pressão de trabalho, não pude dar atenção total à peregrinação. Quando estava prestes a perder tudo, não fiquei desamparado; Tive a coragem com essas palavras “Não se preocupe, o Dhamma vai te ajudar” "Dhamma Works". Encontrei uma pessoa que me ajudou com o transporte. No último momento, quando tudo estava organizado, eu estava prestes a cancelar minha inscrição por motivo profissional, mas senti que Robson precisava de mim então tive que administrar.
Bem, deixe a parte chata e vamos começar com a parte real - a peregrinação. |
PEREGRINAÇÃO a ÍNDIA / NEPAL ÍNDIA / BIRMÂNIA e ÍNDIA / SRI LANKA
Projeto Tathagata organiza peregrinações para a Índia, Myanmar (Birmânia), Sri Lanka e Nepal. Peregrinos estudantes antigos de Vipassana terão a oportunidade de meditar e visitar diversos locais relacionados à trajetória do Buddha, do ensinamento Dhamma e da comunidade Sangha. Número de participantes varia de 8 a um máximo de 20 estudantes. |
GLOBAL PAGODA e DHAMMAGIRI
A peregrinação começa em Mumbai no Pagode Global. Robson mostrou a eles o Pagode Global, ficou lá por um dia. Alguns vieram antes para sentar-se num curso de Satipatthana e, fortunadamente, com eles participou no curso a ex Presidente da Índia. Eles também tiveram a chance de conhecer Mataji (esposa do Goenkaji). Depois de um dia no Pagode Global, eles se dirigiram para Dhamma Giri Igatpuri (minha segunda casa durante os dias de faculdade;). Vivendo lá com a forte vibração. |
Os critérios de elegibilidade Como a meditação Vipassana ensinada por S. N. Goenka na tradição U Ba Khin tem um papel integral nesta peregrinação, os requisitos mínimos de aceitação são: 1. Ter sentados pelo menos três cursos de Vipassana de 10 dias (não incluindo cursos servidos) 2. Não ter praticado qualquer outra técnica de meditação desde o último curso de 10 dias 3. Praticar esta técnica de Vipassana por pelo menos um ano 4. Tentar manter a prática de meditação e os cinco preceitos em sua vida diária 5. Consciência de que peregrinação não é um período de férias, mas sim um esforço sério que exige resistência física e mental. O processo de peregrinação é muito parecido com um curso de Vipassana e requer que os participantes mantenham a consciência e equanimidade a todo o momento, tanto no convívio externo quanto internamente. 6. Entender que é responsabilidade do peregrino suportar desconfortos e incertezas que possam surgir, e também trabalhar as "tempestades" internas de forma equilibrada e responsável. Possivelmente haverá dias acompanhados de mal estar mental ou físico. Para tanto é imprescindível descansar e relaxar tendo a certeza que esta pausa não será uma perda, mas sim uma necessidade para o bom andamento da peregrinação. Se forçar além dos limites não é aceitável, já que os resultados podem afetar todo o grupo. 7. Entender que enquanto estiver em peregrinação, limitar a fala é aconselhável. Quando a fala é necessária, ela deve ser limitada às questões referentes à viagem ou às discussões relacionadas com o Dhamma. Isto irá promover uma experiência mais profunda e equilibrada. O que se espera dos participantes: # Obter um seguro de viagem # Ser passível de viagens em grupo # Conduta apropriada para o contexto cultural # Responsabilidade para fornecer opinião e completar a pesquisa pós peregrinação Custos O custo estimado da peregrinação é de 1145 (India), 1290 (Myanmar), 1095 (Sri Lanka) dólares americanos por pessoa. Incluindo valor de hospedagem, guia, refeições (meia pensão), transportes. O custo da peregrinação não inclui taxas de entrada nos monumentos, doações pessoais, visto, seguro de viagem pessoal, passagens aéreas, nem qualquer outro gasto efetuado fora do período de peregrinação. Se você é capaz de pagar a taxa completa, no processo de inscrição você terá a oportunidade de oferecer uma doação para financiar algum outro estudante que não pode pagar o valor total. Qualquer pessoa que queira doar para o Instituto Tathagata poderá fazê-la. Essas contribuições serão usadas para ajudar nos custos de voluntários que auxiliam nas peregrinações, e também para fornecer um adicional para aqueles estudantes dedicados no Dhamma mas que ainda não teriam como pagar o valor integral. Muita Metta @iTathagata |
ESTUPA SANCHI
Um grupo 9 pessoas meditadores chega em Sanchi em 29 de dezembro. Devido ao festival não foi possível reservar o Monastério Mahabodhi. Tinha chegado em Sanchi na manhã cedo para verificar o hotel e recebê-los, o hotel estava limpo mas com um serviço ruim, não tinha outra escolha deixe pra lá. Fui a Bhopal buscar o grupo com o veículo “Toofan” que estava perfeito de acordo com a exigência para uma viagem curta de 10 pessoas em um carro. A viagem Bhopal - Sanchi leva por volta de uma hora quando chegamos o grupo não gosto e tivemos que mudar. Mudamos para outro hotel (Hotel Sambodhi) que era um pouco mais caro, mas bom. Jantamos bem, depois disso tivemos a noite uma sessão de metta no hotel, num espaço providenciado pela gerencia e aproveitamos o espaço para meditação e cantos matinais. O dia seguinte depois do café da manhã fomos visitar a estupa Sanchi numa caminhada de 2km do hotel. Primeiro, visitamos um museu que é pequeno e bom. Num departamento estava a exposição um grande capital do Pilar do Ashoka (4 Leões) em progresso para ser removidoa Estupa Sanchi. Na visita a estupa Sanchi encontra o Vihara onde as relíquias de Sariputta e Maha Moggalana são mantidas. De acordo com a equipe do museu,as relíquias estão disponíveis para visualização ao público apenas uma vez no ano e acho que é o último domingo do mês de novembro. Meditamos em alguns lugares importantes, como a estupa nº 2 e 3, que ainda tem relíquias de Arahants. O importante deste lugar é a stupa que foi uma das primeiras construídas por Ashoka após abraçar os ensinamentos de Buda. A construção foi feita sob a vigilância de sua esposa Devi porque ela era a príncipe daquela área. Também está bem preservado e mantido, o que reflete a superioridade da arte da época. Depois de visitar alguns lugares, voltamos ao hotel para almoçar, mas no caminho Robson perdeu a carteira com algum dinheiro, quando procuramos ninguém disse nada. Achei ruim, visitantes passam por esse tipo de coisa, isso cria uma imagem ruim da Índia, então decidi apresentar queixa à polícia; esperando que eles ajam instantaneamente, pois eles têm conexão em todos os lugares, mas no final fui surpreendido a ter que ser acariciado pela polícia através da verificação e questionamentos isoladamente. Nunca enfrentei a polícia por nenhum crime. Deixamos Sanchi a Bhopal à noite para pegar o trem para Gonda rumo a Shravasti.
Em Bhopal nós visitamos o Centro Dhammapala que é muito bom e tem uma sala separada para cada meditador, as instalações são boas e também fica na colina próxima à barragem de água de Kedva a 15km da cidade. Em Bhopal existe um bom mercado chamado Novo Mercado. Você pode conseguir tudo o que imaginei. Os amigos compraram roupa para enfrentar o inverno no Norte. À meia-noite, pegamos o trem para Gonda. Nós viajamos pela Classe Sleeper (sem ar condiconado) porque não encontramos bilhetes para o vagão AC. À meia-noite todos começaram a limpar o compartimento, fiquei chocado mas depois percebi que está na cultura deles limpar e na cultura indiana jogar lixo, pela manhã limparam a pia entupida com lixo que impede o fluxo de água. Usei caneta para deixar a água passar e deixei lá para que outro faça o mesmo. Uma menina veio escovar os dentes, falei pra ela que se água não fluir usasse a caneta e deixasse a água escorrer, ela disse com raiva “veio limpar as coisas aqui” e ela foi pra outro lugar escovar. Eu disse a mim mesmo "veja a diferença entre o leste e o oeste, nosso primeiro-ministro promovendo o falso movimento da Índia limpa sem fornecer lixeira, educação e conscientização sobre limpeza.
Depois que todos acordaram, tomamos café da manhã e almoçamos frutas secas. Esperei que Gonda viesse com os olhos sedentos, mas o trem atrasou e atrasou;). Ah, esqueci de mencionar o nome das pessoas do grupo, os nomes são masculinos- Robson, Dalton, Mauro, Fábio, Silvio e eu. Mulheres Paulete, Dalva, Fernanda e Silvia. Tatya juntou-se mais tarde em Shravasti |
PEREGRINAÇÃO - 100 aNOS GOENKA JI
30/nOV/2023 A 29/JAN/2024
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